
Álvaro Dias (Podemos)
É a favor de uma reforma na Previdência, mas argumenta que, antes, o governo precisará promover um grande esforço de transparência sobre o déficit e os custos do sistema.
Ciro Gomes (PDT)
Acredita que a proposta do governo Temer aumenta a cobrança sobre os mais pobres sem resolver o problema. A sugestão de Ciro é adotar um novo modelo de aposentadorias, baseado em capitalização. Sua proposta é o de contas individuais: o mesmo valor pago na ativa, somado aos rendimentos financeiros, é o que sustentaria a aposentadoria.
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Flávio Rocha (PRB)
Defende a reforma do atual sistema previdenciário.
Geraldo Alckmin (PSDB)
Defende uma reforma concentrada no fim dos privilégios do setor público, com a adoção de um sistema igual para todos os setores baseado em um teto geral e em regime de capitalização. Quem quiser se aposentar com um valor acima do teto público (que hoje é de 5.645 reais), poderá, pagando um valor complementar
Guilherme Boulos (PSOL)
É contra a proposta feita pelo governo Temer. Defende a corte de privilégios do funcionalismo e a cobrança de dívidas de grandes empresas com o INSS.
Henrique Meirelles (MDB)
Diz que a Reforma da Previdência é inevitável, sob pena de inviabilizar o funcionamento do estado. Ele defendeu a proposta do governo, argumentando que seriam afetados os que ganham mais e se aposentam mais cedo.
Jair Bolsonaro (PSL)
Diz ser contra a proposta de reforma apresentada pelo governo, por ela ser “grande demais”. O pré-candidato do PSL afirmou que estuda a questão e cogita propor mudanças graduais nas aposentadorias, priorizando o combate à “fábrica de marajás”
João Amoêdo (Novo)
É a favor de reformar a Previdência e considera o atual sistema inviável. Para ele, não basta ajustar os benefícios e privilégios concedidos aos servidores públicos e militares.
Manuela D’Ávila (PCdoB)
Questiona a falta de informação que diz haver sobre a dimensão do déficit na Previdência e pretende se concentrar no combate à sonegação por parte de empresários. Também critica as propostas de aumento no tempo de contribuição
Marina Silva (Rede)
Diz que o déficit na Previdência é inegável. Argumenta que o diálogo tem que ser feito com toda a sociedade e não apenas com a elite econômica, mas ainda não apresentou um modelo que defenderia se eleita.
Rodrigo Maia (DEM)
“A reforma da Previdência é necessária não apenas para resolver o desequilíbrio fiscal da nossa economia. É a mais importante reforma social do país.” Trabalhou para aprovar o texto proposto pelo governo, mas deixou de colocá-lo em votação por falta de apoio parlamentar.